Sobre nós
Se você passou por uma perda significativa e ainda não conseguiu lidar com a dor, o ENA pode te ajudar.
O Ena (Espaço Nossa Âncora) é composto por uma equipe multidisciplinar, constituída de assistentes sociais, psicólogas, advogada e orientadores sociais.
Todos são qualificados dentro da temática da tanatologia e capacitados para oferecerem um atendimento humanizado de qualidade na jornada do luto.
Para elucidar o trabalho desenvolvido pelo ENA, faz-se necessário entender que frente à possibilidade de perdas significativas, o sentimento de luto se apresenta como uma reação esperada, um processo individual em que a pessoa busca significados próprios da perda, do adoecimento, da morte de um ente querido.

Missão
A Missão do ENA é propiciar um espaço que ofereça ferramentas para o entendimento das emoções/sentimentos às pessoas que vivenciam situações de perdas significativas, por meio de apoio social.
Visão
Consolidar-se como referência no atendimento às pessoas que vivenciam situações de perdas significativas, contribuindo para a reestruturação de suas vidas e fortalecimento dos vínculos, por meio da superação de situações como: morte, aposentadoria, separação conjugal, lesões ou doenças que resultaram em alguma incapacidade ou deficiência e diagnóstico de doenças que traduzem um risco iminente de morte.
Valores
Primar pela ética e qualidade, oferecendo atendimento diferenciado e trabalho de prevenção, educação, intervenções às pessoas, profissionais e estudantes, comunidades, escolas, empresas e instituições de modo geral.
JORNADA
A morte de um ente querido pode gerar dor e sofrimento. O impacto da perda pode provocar reações diversas não apenas em cada indivíduo isoladamente, mas também no sistema familiar.
A maioria dos enlutados demonstra reações e sentimentos de choque, tristeza, culpa, agitação, ansiedade, solidão, depressão, negação, raiva e hostilidade. Esses novos sentimentos, reações e manifestações, considerados naturais e esperados por profissionais da área, necessitam de compreensão por parte do próprio enlutado e de todos ao seu redor.
A repressão desses sentimentos pode causar transtornos físicos, psíquicos, espirituais e sociais, que podem ocasionar diversas patologias e desestruturar vidas.

Joana, Vera, Simone, Mara e Joana.


Joana, Vera, Simone, Mara e Joana.
O INÍCIO
Fundado em 2003, o ENA surgiu da necessidade de um olhar diferenciado para as questões que envolvem perdas significativas, para acolher famílias e pessoas enlutadas e para preparar profissionais das diversas áreas para lidar com o sofrimento humano.
Seus criadores, que um dia sofreram perdas e não encontraram apoio adequado, decidiram se unir para ajudar outras pessoas a superar a dor e a reencontrar a motivação para viver.
A vivência desse grupo, sensibilizados com a dor e ausência de escuta/apoio para com as famílias enlutadas por fatos como: a morte de um filho, do cônjuge, dos pais ou de amigos, a separação conjugal, lesões ou doenças que tornaram a pessoa debilitada, diagnóstico de doenças como câncer, AIDS, entre outros, motivou esse grupo a buscar capacitação em intervenção no processo de luto.
Assim em 28 de maio de 2003, é fundado o Espaço Nossa Âncora (ENA), uma associação civil de direito privado, sem fins econômicos, com independência administrativa e financeira, regendo-se por um Estatuto, com sede e foro no município de São José dos Campos/ SP.
REFERENCIAL TEÓRICO DE APOIO
Com uma metodologia lapidada em 17 anos de trabalho, o ENA tem como base uma abordagem apoiada na Tanatologia, seguindo a tríade: Diálogo, Educação e Transformação Social.
A metodologia do trabalho também é orientada pela teoria da médica psiquiatra suíça Elisabeth Kubler-Ross, que defende uma nova forma de trabalhar o luto, onde o profissional deve ajudar e estimular o enlutado a expor os próprios sentimentos, em relação à perda.
Outros autores, como Collins Parkes psiquiatra inglês e Maria Helena Pereira Franca, psicóloga do laboratório de Luto da USP, também contribuem com a experiência em intervenção em luto desenvolvida pelo ENA.
FORMA DE TRABALHO
O atendimento é realizado individual ou em grupos formados por até 10 pessoas, permitindo que o enlutado participe de 13 encontros semanais.
Cada sessão tem discussão de até 2 horas, com abordagem de temas pré estabelecidos. No final do décimo terceiro encontro aplica-se questionário avaliativo.
Diante da pandemia causada pelo COVID-19, que tem feito tantas vítimas, o ENA amplia seus atendimentos para plataformas digitais, para continuar acolhendo e atendendo as pessoas que necessitam de apoio.